A segurança pública será a prioridade inicial do futuro ministro Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), que substituirá Flávio Dino. Ele será nomeado no próximo dia 19 e tomará posse em 1º de fevereiro.
“A questão da segurança pública eu entendo como uma prioridade absoluta. Essa atenção, claro, se fará em absoluto respeito ao que diz a Constituição, no que concerne à responsabilidade compartilhada entre os entes federativos”, afirmou.
Lewandowski disse que dará continuidade às políticas públicas que já vinham sendo desenvolvidas e que ainda não tem nomes definidos para a pasta.
Segurança pública não é um tema novo para o futuro ministro. Entre 2014 e 2016, quando esteve à frente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele patrocinou projetos que reorganizaram o funcionamento da Execução Penal e do Judiciário.
Isto afetou a atuação de todos os profissionais do sistema, do policial militar que prende na rua até o juiz que mantém ou não a prisão e a do carcereiro que conduz até a cela.
Equipe
Ao anunciar Lewandowski, o presidente Lula (PT) indicou que deixará a cargo do novo ministro a montagem da equipe. O secretário-executivo do ministério, Ricardo Cappelli, que era o indicado por Dino para assumir ao ministério foi elogiado pelo escolhido por Lula.
Dino tentou até garantir a permanência de Cappelli no cargo, mas Lewandowski deixou claro que quer montar a própria equipe. Ainda não se sabe se o secretário-executivo permanecerá no governo — ele deixou claro que não aceita ser “rebaixado” para outra função no ministério.
Já Cappelli usou sua conta no X para desmentir rumores de que tivesse pedido demissão. “Não pedi demissão. Vou sair de férias com a minha família e voltar para colaborar com a transição”, escreveu.