O prefeito eleito Sandro Mabel (União Brasil) começou a assumir a gestão da Prefeitura de Goiânia. Isto, a mais de 30 dias de assumir, de fato, o comando do município. Neste domingo (24/11), por falta de ação da atual administração na área da saúde, Mabel fez reunião emergencial para achar uma solução à falta de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na capital.
Na semana passada, três pessoas morreram por falta de leito de UTI em Goiânia. São elas: Severino Santos (63 anos), Katiane de Araújo Silva (36 anos) e Janaína de Jesus (29 anos). Suas famílias até tentaram na Justiça conseguir atendimento. Mas não conseguiram a tempo de salvarem seus parentes.
Na reunião convocada por Mabel, participaram o secretário estadual de Saúde, Rasivel dos Reis; os médicos Luiz Gaspar Pellizzer e Alessandro Magalhães; o economista e futuro secretário municipal de Finanças, Valdivino de Oliveira; e o advogado Wandir Allan, cotado para assumir a Procuradoria-Geral do município. Além do atual secretário Municipal de saúde, Wilson Pollara.
Além deles, participaram da reunião o presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo, e os vereadores Ronilson Reis e Léo José.
Pagamentos
O prefeito eleito também entrou em contato com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) para buscar uma solução emergencial na rede estadual de saúde para atender pacientes em Goiânia que precisam de um leito de UTI.
Unidades de saúde e alguns hospitais parceiros que mantém contrato com a prefeitura foram acionados. Para que a rede privada possa voltar a receber pacientes, Mabel garantiu que a partir de janeiro os pagamentos serão realizados para todos os parceiros e prestadores da saúde.
“Saúde é prioridade. Vamos conversar com os prestadores para que os atendimentos sejam retomados. Meu compromisso desde a campanha foi de cuidar da saúde e vou cumprir”, disse Mabel.
Nova reunião está marcada para esta segunda-feira (25/11) à tarde na Secretaria Estadual de Saúde (SES). A expectativa é dar início às ações emergenciais necessárias para regularização o quanto antes possível.
O prefeito eleito afirmou que as conversas foram positivas e que “percebeu disposição de todas as partes” para solucionar a urgência na saúde pública de Goiânia ainda esta semana.