A médica cardiologista goiana Ludhmila Hajjar (foto) continua muito cotada para assumir o comando do Ministério da Saúde no governo de Lula (PT). Ela conta com o apoio do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), entre outros na equipe de transição do petista.
Entretanto, outro nome também cresceu nos bastidores para o ministério: a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Ela ganhou apoio dentro do PT e de parte da comunidade médica. Seus dois principais defensores são o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) e o médico cardiologista Roberto Kalil Filho.
Lula já sinalizou que deseja escolher uma mulher para a área da Saúde. Embora não tenha se comprometido com um Executivo paritário entre homens e mulheres, quer ampliar a participação feminina em seu terceiro governo.
Ministério do PSB
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que a legenda pretende ficar com o Ministério das Cidades no próximo governo. E que espera ter o espaço adequado à participação que teve nas eleições presidenciais de 2022. “O PSB gostaria de participar de uma área em que ele tivesse a oportunidade de fazer políticas públicas para os municípios e para a vida das pessoas”, disse, depois de reunião com o petista.
Siqueira afirmou que Lula indicou que reunirá os partidos aliados na próxima semana para discutir o espaço que cada um terá em seu governo. “Lula nos informou que a partir da próxima semana vai convocar os partidos. Inclusive o nosso PSB, para discutir a questão da montagem de governo, de maneira que hoje não houve discussão sobre montagem de governo”, frisou.
Na semana passada, a bancada do PSB na Câmara já havia indicado a preferência pelo ex-governador de São Paulo Márcio França para o Ministério das Cidades.
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