Atualização: o governo de Goiás, por meio da Secretaria de Saúde do Estado, vai orientar os 246 municípios goianos pelo fim da obrigatoriedade do uso de máscara protetora em ambientes externos a partir do próximo dia 14. Para isso, têm de estar com mais de 75% da população vacina com as duas doses ou dose única. A decisão foi tomada hoje (9/3) pelo Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás, com base nos indicadores de casos confirmados, mortes e ocupação de leitos hospitalares por pessoas infectadas pela Covid-19 no Estado.
O uso de máscara protetora em Goiás é obrigatório desde abril de 2020, quando o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) baixou o primeiro decreto com as medidas preventivas contra a pandemia da Covid-19.
A Prefeitura de Goiânia já antecipou que vai seguir a orientação do Estado e que 75,3% da população da capital está com a vacinação completa. Outros municípios, como Anápolis e Minaçu, já se anteciparam e decretaram recentemente o fim da obrigatoriedade do uso da máscara protetora em ambientes abertos.
Como informado pelo ENTRELINHAS GOIÁS na semana passada, já era esperado que o governo de Goiás liberasse a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos depois de avaliar os números de casos e mortes por Covid-19 no Estado após o período do carnaval. Os indicadores mostram que permanece a tendência de queda. Existe a possibilidade também de não se exigir mais a máscara em ambientes fechados a partir de abril.
O governo de São Paulo anunciou hoje o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos. Há, porém, um ponto que não foi acertado ainda: os espaços ao ar livre em escolas. O problema é que as crianças ainda não atingiram a cobertura vacinal considerada ideal para a flexibilização das máscaras.
Um problema semelhante acontece no Rio de Janeiro, onde o uso das máscaras deixou de ser obrigatório mesmo em locais fechados. Escolas da rede privada estão orientando os alunos a continuarem usando a proteção. Pais também se manifestam pelo uso das máscaras, uma vez que a maioria das crianças tomou apenas a primeira dose.