Número de empresas cresce em Goiás mesmo na pandemia

Segundo o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), divulgado nesta quarta-feira (21/6) pelo IBGE, havia 216,3 mil unidades locais de empresas e outras organizações formais ativas no Estado em 2021. É um aumento de 7,8% em relação a 2020 e recorde na série histórica goiana iniciada em 2006. Convém lembrar que este crescimento aconteceu no segundo ano da pandemia da Covid-19.

Aliás, o segmento de saúde humana e serviços sociais teve o maior crescimento em número de empresas no Estado, com 13,0 mil unidades em 2021, aumento de 20,5% em relação ao ano anterior. Foi a terceira maior alta proporcional do País.

Dividindo por grupos, a que mais subiu foi de atividades de apoio à gestão de saúde (aumento de 44,6%), totalizando 120 unidades. Em números absolutos, as atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e odontólogos tiveram incremento de 1.026 empresas em 2021 no Estado.

Maior porte

Do total de empresas e outras organizações de Goiás em 2021, 74,4% tinham até quatro pessoas ocupadas. Em relação a 2020, houve aumento de 7,8% do número de empresas com esse porte. Houve também aumento de 6,8% do pessoal ocupado total e 4,9% do pessoal ocupado assalariado.

Por outro lado, embora as empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas representam apenas 0,1% das unidades no Estado, são responsáveis por 30,5% do pessoal assalariado em Goiás. Houve aumento de 13,4% no número de unidades locais desse porte, além de alta de 7,5% tanto no número de pessoal ocupado total quanto no número de pessoal ocupado assalariado.

Municípios

Na comparação com 2020, quase todos os municípios goianos tiveram aumentos no número de empresas e organizações atuantes em 2021. Mas, com destaque para Campinaçu (crescimento de 83,7%), Trombas (72,2%), Hidrolina (52,9%), Anhanguera (50%) e Formoso (48,2%). Já o número de unidades em Goiânia teve aumento de 7,7%, Anápolis subiu 9,5% e Aparecida de Goiânia, 9,3%.

Os destaques negativos ficam por conta de Jesúpolis (-31,6%), Cristianópolis (-29,0%), Mairipotaba (-25,0%), São Patrício (-24,5%) e Santa Isabel (-20,3%).