O Instituto Directa divulgou na quarta-feira (6/10) uma nova rodada sobre a disputa para a nova diretoria da OAB em Goiás, nas vésperas de começar oficialmente a campanha eleitoral das chapas na advocacia goiana. O cenário ainda está completamente indefinido, em que qualquer um dos três primeiros colocados tem chance de ser eleito o novo presidente da entidade. Ainda mais quando 56,3% dos advogados ouvidos pela pesquisa afirmam que podem mudar o seu voto ou ainda não definiram para quem vão votar na eleição em 19 de novembro.
O novo levantamento da Directa, um dos institutos que mais acertaram nas pesquisas realizadas nas últimas duas eleições da OAB/GO, foi realizado de 28 de setembro a 1º de outubro, ouvindo 602 advogados em Goiás. A margem de erro, para mais ou menos, é de 3,9 pontos porcentuais.
O pré-candidato da situação, Rafael Lara, lidera com 28,6% das intenções de voto. Entretanto, foi o que menos cresceu em comparação com a pesquisa anterior do instituto (realizada 2 a 6 de setembro): avançou apenas 3,5 pontos porcentuais entre as duas rodadas. Já o pré-candidato independente Rodolfo Otávio Mota foi o que apresentou o maior crescimento na pré-campanha para a OAB/GO: avançou 5,5 pontos porcentuais entre as duas pesquisas e agora tem 22,2% das intenções de votos na estimulada, quando são apresentados os nomes nas cartelas. Há um mês, o advogado tinha somente 16,7%.
O candidato da oposição Pedro Paulo Medeiros teve o segundo maior crescimento (5,1 pontos porcentuais) entre as duas rodadas da Directa, mas continua na terceira posição geral, com 20,6% das intenções de votos. Em quarto lugar para presidente da OAB/GO está a advogada Valentina Jungmann, que avançou apenas 1,2 pontos percentuais entre as duas rodadas e aparece com 7,9% da preferência da advocacia goiana na última pesquisa.
Indecisos
A nova rodada pesquisa também mostra que as intenções de voto ainda não se consolidaram e há um grande número de indecisos. Não sabem ou não quiseram opinar em quem pretendem votar 12,6% dos entrevistados e somente 43,7% dos que demonstraram preferência por um nome disseram que a decisão já é definitiva. Nesse item, 36,2% disseram não saber ou preferiram não opinar e 20,10% disseram que podem mudar o voto até as eleições.
Outro fator determinante para um cenário eleitoral aberto é a baixa rejeição dos pré-candidatos, quase todos empatados na margem de erro. Pedro Paulo é o mais rejeitado, com 13,6% dos advogados consultados dizendo que não votariam nele de jeito nenhum. Em seguida vem Rodolfo Mota, com 12,5% de rejeição, e depois Rafael Lara, com 10,9%. A menos rejeitada é Valentina Jungmann, com 7,9%; e 43,1% dos entrevistados não rejeitam ninguém.