Após decidir não renovar empréstimo com a Caixa Econômica Federal para projetos de infraestrutura na cidade, a Prefeitura de Goiânia agora busca novas fontes de recursos concluir as obras em andamento na cidade. Um dos caminhos é uma nova licitação da folha de pagamento dos servidores públicos municipais, que já vem sendo preparada. O contrato atual também é com a Caixa Econômica e foi fechado em 2016 por R$ 81 milhões. A Prefeitura de Goiânia tem 44,9 mil funcionários e acredita que hoje pode captar perto de R$ 200 milhões.
A administração municipal também estuda captar empréstimo junto ao Banco Andino ou ao BNDES para bancar os projetos de infraestrutura. A avaliação no Paço é de que pode conseguir juros mais baixos com uma dessas instituições financeiras. No entanto, os trâmites até a concretização desse tipo de financiamento são longos, o que pode causar a paralisação das obras em andamento.
Alegando juros altos, a gestão do prefeito Rogério Cruz abriu mão de um total de R$ 227 milhões que ainda receberia dentro do contrato em vigor com a Caixa e ainda corre o risco de perder mais R$ 111 milhões que recebeu do bando mas não foram aplicados. Os recursos financiam obras de grande porte, como o programa de recuperação de 630 km de asfalto da cidade e o viaduto da Jamel Cecílio. Inicialmente a Prefeitura falou em bancar as obras com recursos próprios, mas especialistas em finanças públicas alertam que não há essa folga no caixa municipal.