Em entrevista ao jornal O Popular desta segunda-feira (22), o ex-reitor da PUC-GO Wolmir Amado garante que sua pré-candidatura ao governo de Goiás é pra valer, mas ao mesmo tempo admite que este projeto seria uma espécie de plano B petista, caso o partido não consiga formar uma aliança mais ampla para fortalecer a eleição do ex-presidente Lula no Estado. A orientação do PT em todo Brasil é priorizar a ampliação das alianças, abrindo mão de candidatura própria, se for necessário.
Questionado sobre a possibilidade do partido abrir mão da cabeça de chapa em Goiás para compor com algum outro nome, Wolmir admite que esse pode ser um caminho. Desde que seja bom para Lula. “É claro que podemos compor um bloco com nomes de outros partidos, mas não é por falta de nomes próprios”, afirma Wolmir, enfatizando que o PT goiano também tem quadros para liderar a chapa.
“A primeira condição para fazer aliança é assegurar um palanque para o projeto nacional. Então com quem estiver disposto a apoiar um projeto nacional de que o PT assuma a Presidência da República, na pessoa do Lula, nós faremos aliança”, reforça o ex-reitor. As prioridades número 1 e 2 do partido são eleger Lula presidente. A terceira é fortalecer a bancada federal da sigla, lançando nomes competitivos nos Estados. Em Goiás, o PT aposta no deputado federal Rubens Otoni e na deputada estadual Adriana Accorsi, que vai tentar uma vaga na Câmara para aumentar a votação do partido em Goiás e garantir ao menos a manutenção da cadeira hoje ocupada por Otoni.