O diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) marcou para 9 de julho o seu encontro regional em Goiânia para o lançamento da pré-candidatura ao governo de Goiás. E tudo indica que o nome do partido deverá ser mesmo o do ex-reitor da PUC/GO, Wolmir Amado.
A definição estadual passa pela cúpula nacional do PT, em arranjos regionais para fortalecer os palanques ao ex-presidente Lula, pré-candidato a presidente. Em Goiás, os petistas abriram diálogos com José Eliton (PSB), Gustavo Mendanha (Patriota) e Marconi Perillo (PSDB).
Entretanto, nenhuma destas conversas avançaram. Algumas, como nos casos de Eliton e Mendanha, já foram descartadas. Com o tucano ainda há alguma expectativa no PT, mas o ex-governador tem falado em encontros reservados que tem muita dificuldade para defender a pré-candidatura de Lula em Goiás.
Intenção de votos
As pesquisas eleitorais apontam que Wolmir Amado tem atualmente menos de 3% de intenções de votos para a eleição ao governo de Goiás. Mas, os petistas afirmam que, uma vez firmada a sua pré-candidatura, a tendência é de crescimento nas pesquisas. Tradicionalmente, o candidato a governador do PT goiano recebe 10% dos votos válidos no primeiro turno.
A prioridade do partido no Estado sempre foi a de eleger (e reeleger) deputados federais e estaduais. E não será diferente para a eleição deste ano. Havia uma expectativa de que um pré-candidatura de José Eliton ultrapassasse esse teto de 10%, o que também ajudaria na eleição de deputados, mas o ex-governador desistiu do projeto com a indecisão petista no Estado.
Este é o cenário de hoje no PT. O que não quer dizer que será confirmado no encontro regional do partido em 9 de julho e muito menos na convenção partidária, que será realizada até 5 de agosto. Ainda há conversas com de lideranças de outros partidos em curso.
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