O governador Ronaldo Caiado (UB) afirma que o movimento ROMA, em apoio à sua candidatura e à de Marconi Perillo (PSDB), que disputa o Senado, “não é aceitável”. Segundo o jornal O Popular, o governador avaliou que o fato de lideranças apoiarem sua reeleição e o projeto tucano ao mesmo tempo é “natural”, em contexto no qual 230 dos 246 prefeitos integram a base governista. Mas ressalta que a ação que gera polêmica entre caiadistas não conta com seu respaldo “de maneira alguma”.
“Minha história e minhas posições políticas sempre foram muito claras e meus apoios também. A postura da base aliada é de apoio e trabalho para eleger um dos três candidatos ao Senado que nos representam: Alexandre Baldy (PP), Delegado Waldir (UB) e Vilmar Rocha (PSD). Qualquer outra posição fora disso está em divergência com nosso grupo e com os princípios políticos que defendemos”, disse.
Primeiro debate presidencial
A senadora Simone Tebet (MS), candidata da coligação de MDB, PSDB/Cidadania e Podemos, foi considerada a vencedora do primeiro debate entre os candidatos a presidente da República, segundo pesquisa do Datafolha com eleitores indecisos, organizado pela Band, a TV Cultura, a Folha e o UOL. O debate no domingo passado (28/8) foi tenso, com o presidente Jair Bolsonaro (PL) atacando o ex-presidente Lula (PT) e quem chamou de “ex-presidiário”, ao que o petista respondeu se dizendo “mais limpo que os parentes” do presidente. O petista tentou o tempo todo desviar do tema corrupção e focar nas ações de seu governo.
Na maior parte da noite o alvo preferencial foi Bolsonaro, que se irritou quando Ciro Gomes (PDT) lembrou sua declaração de que não havia fome no Brasil e com as críticas de Tebet e Thronicke a seu comportamento na pandemia. Felipe D’Ávila (Novo), candidato mais rico, virou meme ao se apresentar como “um cidadão como você”. Nas redes, o primeiro bloco do debate alcançou 19 milhões de pessoas. Os blocos dois e três, 13 milhões cada, de acordo com estudo da Quaest. Na análise de sentimento, Simone Tebet também levou a melhor. Bolsonaro e Felipe D’Ávila ficaram tecnicamente empatados em último.
Candidatura de Marçal
A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) deu parecer favorável à candidatura de Pablo Marçal (Pros) ao Planalto, retirada pela atual direção do partido, aliada ao PT. Segundo a PGE, a mudança de comando da legenda não anula os atos da gestão anterior. O caso será decidido pelo TSE.
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