As redes sociais terão peso importante para as campanhas eleitorais deste ano, num fenômeno que tem crescido nos últimos dez anos. Segundo pesquisa da rede de escolas de informática Microcamp, com 1.518 alunos em 62 cidades brasileiras, 42,2% dos jovens afirmaram que os conteúdos postados nas redes sociais terão forte influência na decisão de seus votos.
As redes sociais também foram consideradas por 79,3% dos pesquisados como fonte de informação dos eleitores. Na hora detalhar as fontes que eles utilizam para se informar, o Google foi o mais citado (19%), seguido pelos sites de notícias (17,9%), Instagram (16,9%), WhatsApp (14,4%), TV (8,8%), Youtube (7,4%), Twitter (6,9), Facebook (4,3%), mídia impressa (3,5%) e, por último, o rádio (0,9%).
As pesquisas de intenção de voto terão influência para 20,1% dos jovens entrevistados e os debates eleitorais na TV para 17,8%. Na sequência vem a família (8,5%), os influencers (6,9%) e amigos (4,5%).
Fakes news
Sobre as pesquisas eleitorais, a maioria (51,6%) disse que não confia nelas, ainda assim, 53,2% acreditam que elas influenciam muito na escolha do candidato. Em relação aos debates dos candidatos na TV, para 64,4% dos entrevistados eles são muito importantes.
Da mesma forma, as notícias falsas podem também influenciar estes eleitores. As fakes news terão muita influência para 83,4% dos jovens nas eleições deste ano. Apenas 3,7% pensam que elas não influenciam.
Perguntados se vão votar neste ano, 67,1% disseram que sim, 20,5% não e 12,5% não decidiram ainda. Quanto ao voto ser obrigatório no Brasil, a maioria (54,1%) é favorável, enquanto 45,9% são contra. Em relação ao sistema de votação, a maioria (81,2%) quer que o voto eletrônico seja mantido, contra 18,8% que preferem o retorno do voto em papel. Sobre as urnas eletrônicas, 62,8% confiam nela e 37,2% não.
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