O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) afirmou nesta sexta-feira (03) que não vê necessidade de implantar por agora medidas mais duras para o combate à Covid-19 em Goiânia e descartou adotar o passaporte da vacina. O governo do Estado deve emitir nos próximos dias nota técnica recomendando que os municípios adotem o mecanismo em eventos que gerem aglomeração, como forma de reduzir a circulação do vírus e estimular as pessoas a se vacinarem contra a Covid-19. Os índices de vacinação praticamente estacionaram em Goiás nas últimas semanas.
Rogério Cruz argumentou que alguns eventos já cobram o comprovante de vacinação e que é possível constatar se a pessoa é imunizada pelo sistema do SUS. A declaração do prefeito foi durante o lançamento do programa VacinAção, que vai levar vacina para praças, terminais de ônibus, centros comerciais de rua com grande circulação de pessoas como a 44, shoppings e grandes empresas para ampliar o porcentual de pessoas imunizadas até o dia 22 de dezembro.
A chegada da variante ômicron no Brasil se tornou um fator extra de preocupação para as autoridades de saúde e já foram registrados dois casos no Distrito Federal. Alguns municípios, como Inhumas, andaram testando o passaporte da vacina para acesso a grandes eventos e notaram crescimento na procura pelos imunizantes nas unidades de saúde. A Universidade Federal de Goiás (UFG) vai exigir comprovante de vacinação a todos servidores, alunos e visitantes a partir do próximo mês.