A estratégia do núcleo político do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) será de consolidar a sua base de apoio na Câmara de Goiânia. Já se sabe que não será possível agradar aos todos os 35 vereadores. Inclusive, o presidente da Casa, Romário Policarpo (Patriotas), já declarou que é da oposição. Entretanto, o Paço agora buscará fortalecer um grupo de pelo menos 25 parlamentares que garanta a governabilidade no Legislativo municipal.
O líder da base do prefeito na Câmara, Anselmo Pereira (MDB), admitiu nesta semana que houve redução no número de vereadores considerados aliados ao Paço. Nos bastidores, a avaliação na Câmara é de que o aumento dos considerados “independentes” faz a base sair de 30 parlamentares para, no máximo 25.
Nesta terça-feira (7/3) foi realizada uma reunião no Paço, convocada pelo secretário de Governo, Jovair Arantes. Foram 23 vereadores. Foi discutido a formação de blocos partidários com dez vereadores na Câmara. Se vingar, cada um bloco poderá indicar dois dos sete membros da CEI da Comurg.
O Paço aposta ainda no apoio do MDB, que já indicou Izídio Alves e Henrique Alves. Na reunião, Jovair voltou a prometer que quem for da base na Câmara terá tratamento diferenciado. Vereadores aproveitaram para reclamar da desigualdade no atendimento de demandas. Um alvo preferencial é o ex-vereador e deputado estadual Clécio Alves (Republicanos).