Partidos da esquerda e alguns do centro, liderados pelo PT, têm esta semana como decisiva para a mobilização aos protestos nas ruas contra o presidente Jair Bolsonaro, que estão marcados para o próximo dia 2. Convém lembrar que as manifestações de apoio a Bolsonaro, em 7 de Setembro, conseguiram mobilizar grande número de pessoas nas maiores cidades do Brasil, especialmente nas capitais. Já a mobilização realizada pelo MBL e algumas lideranças da chamada terceira via, no dia 12 deste mês, teve pequena adesão. O que os petistas querem é mostrar força política e capacidade de mobilização popular para os protestos de 2 de outubro. Em Goiânia, os protestos estão marcados para ter início às 9 horas, na Praça do Trabalhador.
Partidos políticos de esquerda e de centro têm mantido articulações para garantir ampla participação, a despeito de diferenças: PT, PCdoB, Psol, PDT, PSB, PV, Rede, Cidadania e Solidariedade já anunciaram unidade. Centrais Sindicais e mais de 80 entidades representadas pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Frente Nacional Fora Bolsonaro e partidos políticos convocam a população para os atos. A CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública, de forma unitária, também convocaram a classe trabalhadora a ir às ruas, em todos os Estados do Brasil.
No sábado passado (25/9) o ex-presidente Lula já participou de evento com movimentos sociais em São Paulo ao lado de Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann. Ele reforçou a convocação para que a população vá às ruas no dia 2 de outubro.