O anúncio de uma série de indicadores de peso, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, marcará a semana e a passagem de novembro para dezembro. O mercado continua monitorando os movimentos de transição do governo Bolsonaro para o de Lula, principalmente sobre as discussões da PEC que exclui o Auxílio Brasil do teto de gastos. Nenhum progresso foi observado até agora. E, com a proximidade do recesso legislativo, o prazo para aprovação das contas está se tornando desafiador. Outro tema a ser monitorado é o anúncio para os ministérios.
O principal destaque da agenda de indicadores econômicos é a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre deste ano, nesta quinta-feira (1/12). Todas as três principais categorias – agricultura, indústria e serviços – devem apresentar crescimento no período, com serviços, mais uma vez, trazendo a maior contribuição positiva. Na sexta-feira (2/12), sai o indicador de atividade industrial referente ao mês de outubro.
A semana também vai ser marcada por dados de emprego. Na quarta-feira (31/11) será conhecida a taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do trimestre até outubro e o resultado do setor público consolidado de outubro. Na quinta-feira, será anunciado o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) relativo a outubro.
Amanhã (29/11) destaques para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de novembro, a arrecadação federal de outubro e resultado primário do Governo central de outubro, assim como a relação dívida líquida/PIB.
Mundo
A inflação destaque na Europa. Na quarta-feira sai o índice de preços ao consumidor anual que, de acordo com o mercado, deve acumular alta de 10,4% em novembro, desacelerando dos 10,6% em outubro. A situação dos casos de Covid-19 na China também vai continuar sendo monitorada. Por lá são esperados índices de gerente de compras (PMIs) na terça e na quarta-feira.