A avaliação da gestão fiscal da Prefeitura de Goiânia pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) terá um recuo este ano, caindo da nota A para a B. A informação, divulgada pelo blog Sagres em Off, da rádio Sagres 730, foi confirmada pela própria gestão municipal. A classificação da situação fiscal é feita pela STN por meio da análise de Capacidade de Pagamento (Capag), e abrange estados e municípios.
Goiânia alcançou nota A em 2021, quando foi divulgada a análise do exercício fiscal de 2020, último ano da gestão Iris Rezende. O ex-prefeito deixou quase R$ 1 bilhão em caixa para investimentos. A nova nota será oficializada em 2023, mas o município já sabe que não alcançou as metas determinadas dentro do critério de avaliação.
O secretário de Finanças do prefeito Rogério Cruz, Geraldo Lourenço, alega que despesas extras de R$ 263 milhões em 2021 prejudicaram o equilíbrio financeiro da gestão. Ele atribuiu o aumento de gastos aos programas sociais, como o IPTU Social, despesas extras por causa da pandemia e subsídio do transporte coletivo, para conter reajuste da passagem.