A direção do Solidariedade em Goiás afirma que uma federação com o PDT e o PSB deve ocorrer somente após as eleições municipais de 2024. Entretanto, afirma que é possível a formação de um bloco entre os três partidos já no próximo ano. A informação é do secretário de Relações Institucionais do governo de Goiás, Lucas Vergílio, após uma conversa com o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força.
Segundo Vergílio, Paulinho da Força disse que a tendência é que, por ora, o Solidariedade apenas forme bloco com PDT e PSB na Câmara dos Deputados. E, diante de múltiplas pré-candidaturas a prefeito em todo o País, a federação só deve vingar após as eleições de 2024.
Na semana passada, foi informado que o Solidariedade decidiu se juntar ao PSB e PDT na negociação por uma federação. Isto exige uma atuação conjunta das siglas pelo prazo mínimo de quatro anos. Aliás, a Executiva Nacional do PSB já tinha aprovado na semana passada o avanço das tratativas, com o objetivo de consolidar a união já para as eleições municipais de 2024. Impasses regionais também seria debatida em um segundo momento pelas cúpulas nacionais.
Comandos
O Solidariedade em Goiás é presidido desde o mês passado pelo secretário de Infraestrutura da Prefeitura de Goiânia, Denes Pereira. Antes, a legenda era comandada pelo ex-deputado federal Lucas Vergílio, que pediu para sair ao ocupar cargo de secretário de Relações Institucionais do governo de Ronaldo Caiado (UB).
Já o PDT em Goiás é comandado há muito tempo pela deputada federal Flávia Morais. O PSB é presidido pelo ex-deputado federal Elias Vaz, que agora ocupa cargo no Ministério da Justiça, do governo Lula. Ele é favorável a federação, por avaliar que vai facilitar a formação de chapas para vereadores nas próximas eleições municipais.