domingo, junho 15, 2025
Entrelinhas Goiás
  • Home
  • Política
  • Economia
  • Goiás
  • Brasil
  • Veículos
  • Contato
Sem resultados
Ver todo resultado
  • Home
  • Política
  • Economia
  • Goiás
  • Brasil
  • Veículos
  • Contato
Sem resultados
Ver todo resultado
Entrelinhas Goiás
Sem resultados
Ver todo resultado
Brasil

Tragédia: economia entra em colapso no Estreito (MA)

Moradores sofrem com queda na atividade econômica após o desabamento de ponte que matou 14 pessoas.

Redacao Escrito por Redacao
22 de janeiro de 2025
em Brasil, Manchetes
Tragédia: economia entra em colapso no Estreito (MA)

Após um mês do desabamento da ponte entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), moradores das duas cidades sofrem com queda na atividade econômica. Além de incertezas em relação à retomada da normalidade.

Das 17 pessoas desaparecidas com a queda da ponte, 14 já foram localizadas e 3 seguem desaparecidas.

O acidente reduziu significativamente a atividade econômica na região, cuja maior parte da renda gira em torno do transporte rodoviários de cargas na BR-226. Especialmente para o escoamento da produção de milho e soja, vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí.

Os setores de bens e serviços, a exemplo de lojas, mercados, postos de combustíveis e restaurantes foram os mais impactados.

Movimento

Segundo empresários ligados à Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócios das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Estreito e Região (Acisape), pelo corredor viário passavam mais de 2 mil carretas por dia. Com a interrupção do tráfego, cerca de 70% das empresas da região tiveram impacto negativo nas suas atividades.

O vice-presidente da associação, Bernardo Maciel, disse que, com o colapso na atividade econômica, várias empresas foram obrigadas a reduzir suas atividades, demitir funcionários ou mesmo mudar de cidade para manterem sua atuação.

“Tem empresa de implementos rodoviários, por exemplo, que já alugou um galpão em Balsas [cidade no sul maranhense] e está transferindo seus funcionários para não ter que demitir. Tem empresa de acessório de caminhão que foi para Araguaína. Já o posto de combustível, que não tem como transferir, alguns estão demitindo os funcionários”, relatou.

Vendas

Proprietário de uma loja de material de construção, Maciel disse que o movimento caiu mais de 70%. Em outras atividades, como a venda de combustível, a redução chegou a 90%.

Outra empresa que sofre para permanecer de portas abertas oferece peças e serviços para os veículos pesados de transporte de cargas e atua como concessionária. De acordo com Sebastião Henrique Dório, um dos proprietários da empresa, o faturamento diário é insuficiente para dar conta das despesas e manter o negócio em pé.

A queda na atividade econômica atingiu não apenas as empresas voltadas para a prestação de bens e serviços ligados ao transporte rodoviário. Supermercados, açougues, mercearias e lojas de vestuário também têm sentido redução no movimento.

Um deles é o açougue de Albert Pereira, que viu as vendas despencarem após o desabamento da ponte. Segundo ele, o movimento continuou ainda depois do acidente, mas foi caindo, até atingir a redução de 84%, registrada na semana passada.

“Os grandes consumidores meus eram as churrascarias, os restaurantes, que ficam nas margens da BR e hoje, a probabilidade nossa é que a gente compre 90% a menos e que a gente venda 90% a menos,” afirmou.

Ajuda

Diante do cenário desolador, associações ingressaram com uma ação civil pública pedindo ao Poder Público a adoção de medidas emergenciais. Similares às aplicadas em situações extremas, como as cheias no Rio Grande do Sul ou mesmo o apagão de energia elétrica na grande São Paulo, no ano passado.

Associações pedem também a criação de um fundo emergencial, como ocorreu no Rio Grande do Sul, para auxiliar as famílias atingidas pela queda da ponte. Na ocasião, o governo federal instituiu um auxílio financeiro para as famílias pago em duas parcelas no valor de R$ 1.412,00, cada.

Os empresários pedem ainda a abertura e a renegociação de operações de crédito a micro, pequenos e médios empreendedores de Estreito e Aguiarnópolis.

Na semana passada, o governo federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), anunciou o repasse de R$ 793 mil para o município de Estreito e R$ 397 mil para Aguiarnópolis. Mas para ações de Defesa Civil, voltadas para ajudar a conter a crise nas duas cidades.

Já o Banco do Nordeste do Brasil, anunciou a a autorização para operações de capital de giro, com carência de até 24 meses, com prazo total de 84 meses.

Balsas

Moradores e empresários também demandam a efetivação do serviço de balsas para o transporte de pessoas e veículos. A medida é apontada como essencial para diminuir os impactos da queda da ponte.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a empresa Pipes contratada para transportar pessoas e veículos leves com balsas já está no local, mas depende de licenças para operar. A construção de acessos para o atracamento dessas embarcações depende de adequações. O transporte será feito sem custo.

“As empresas responsáveis pela manutenção da BR-226/TO/MA estão mobilizadas para atender às exigências da Marinha do Brasil, na execução dos acessos e do atracadouro necessários para a operação das balsas, que farão a travessia de veículos e pedestres no Rio Tocantins, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO)”, disse o órgão.

“Importante destacar que as balsas entram em operação imediatamente após a assinatura do contrato com a empresa e conclusão das obras dos acessos e do atracadouro”, afirmou o Dnit.

Retirada de veículos

O Dnit informou que está trabalhando na operação de retirada dos veículos que permaneceram em cima da estrutura remanescente da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO).

Segundo a autarquia, técnicos estão atuando na adequação das condições do encontro da ponte no lado de Aguiarnópolis, onde trafegam os caminhões e carros de passeio. A ação vai possibilitar a passagem dos veículos pelo local.

“Após a conclusão dos serviços preliminares na estrutura remanescente, as equipes vão retirar a carreta baú (tipo de veículo de transporte de carga) mais próxima da saída da ponte e na sequência os demais veículos. A expectativa do Dnit é concluir a operação até o final desta semana”.

Buscas

As buscas pelos três desaparecidos continuam a ser realizadas com a utilização de embarcações e drones aéreos. Os mergulhos foram suspensos em razão do aumento no volume da vazão do Rio Tocantins devido a abertura das comportas da usina hidrelétrica de Estreito.

Tags: economiacomércioponteTragédiaEstreitoMaranhão
Notícia Anterior

Estado quer investir meio bilhão em rede de fibra óptica

Próxima Notícia

Triunfo Concebra é autuada por má conservação da BR-153

Próxima Notícia
Triunfo Concebra é autuada por má conservação da BR-153

Triunfo Concebra é autuada por má conservação da BR-153

Pesquisar

Sem resultados
Ver todo resultado

Últimas Notícias

Confira os 6 golpes mais comuns na internet

Confira os 6 golpes mais comuns na internet

14 de junho de 2025
Picapes: Ranger ameaça reinado da Hillux em Goiás

Picapes: Ranger ameaça reinado da Hillux em Goiás

14 de junho de 2025
Goiás tem primeiro caso confirmado de gripe aviária

Goiás tem primeiro caso confirmado de gripe aviária

13 de junho de 2025
Vanderlan filia Mendanha no PSD

Vanderlan filia Mendanha no PSD

13 de junho de 2025
Goiás tem a 4ª menor taxa de homicídios no país

Goiás tem a 4ª menor taxa de homicídios no país

13 de junho de 2025
Dengue: Goiânia registra queda de 46%

Dengue: Goiânia registra queda de 46%

13 de junho de 2025
Ver mais

Receba nossa Newsletter

News Cadastrada com sucesso!

Algo deu errado. Tente novamente.

Endereço: Rua Brasil, 50, Sala 8F, Setor Bueno, Goiânia (GO), 74215-070

© 2021 Entrelinhas Goiás.

Sem resultados
Ver todo resultado
  • Home
  • Política
  • Goiás
  • Economia
  • Brasil
  • Veículos

© 2021 Entrelinhas Goiás.