O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou acumulado em 4,77% no ano passado em Goiânia. É um porcentual bem menor que o registrado em 2021, que ficou em 10,31%. Com o resultado, a capital de Goiás teve a terceira menor inflação do País, atrás apenas de Porto Alegre (3,61%) e de Belo Horizonte (4,64%).
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O País fechou o ano com inflação acumulada de 5,79%, acima da meta definida pelo governo, mas abaixo dos 10,06% acumulados em 2021.
De acordo com o IBGE, o grupo que teve a maior alta de preços no ano em Goiânia foi o de vestuário (21,5%). Seguido pelo de Saúde e Cuidados Pessoais (13,1%) e Alimentos e Bebidas (12,4%), que teve o maior impacto sobre a inflação de 2022.
Já o grupo de transportes registrou queda de 4,81%, principalmente por causa da redução dos preços da gasolina e etanol. Os combustíveis de veículos encerram o ano com queda de 26,9% no acumulado do ano. O preço médio da gasolina caiu 28,8% e o do etanol, 26,9%, no Estado. Já o óleo diesel subiu 20,6%.
Contudo, no grupo veículo próprio, item com maior peso na cesta de compras (15,1%), subiu 11,1% em 2022. Devido aos aumentos em emplacamento e licença (30,1%), seguro voluntário de veículo (26,6%), óleo lubrificante (16,1%), motocicleta (14,3%), automóvel novo (6,3%) e automóvel usado (4,3%).
Construção
Já o custo médio do metro quadrado para construir subiu 12,6% no ano passado em Goiás. Dessa forma, o índice apresenta a segunda maior variação desde 2012, atrás apenas do ano de 2021, quando subiu 16%. Os preços do material de construção tiveram alta de 12,9% em 2022, enquanto o componente mão de obra subiu 12,2%.