As vendas no varejo goiano na Black Friday deste ano devem aumentar 5% em relação a 2022, segundo projeta o Sindilojas-GO (Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás). Depois da Black Friday atípica do ano passado, que ocorreu em meio à Copa do Mundo, o sindicato avalia que as vendas tendem a recuperar o fôlego neste ano.
Especialmente as vendas de roupas, calçados e acessórios do vestuário, bem como itens de perfumaria, cosméticos e eletroportáteis, que em 2022 perderam espaço para os aparelhos de TV.
O atual cenário econômico, de maior controle da inflação, de mais pessoas assalariadas e de queda nos índices de inadimplência, deve colaborar para que lojas de rua, de shoppings centers e de galerias comerciais fechem o balanço da Black Friday com saldo positivo nas vendas. Segundo avaliação do presidente do Sindilojas-GO, Cristiano Caixeta.
“A gente tem percebido que já é grande a movimentação dos lojistas para a Black Friday deste ano. Muitas lojas estão aproveitando também a liberação da 1ª parcela do 13º salário para colocar em prática estratégias de marketing. Elas buscam atrair o consumidor para as lojas físicas, onde as pessoas podem experimentar os produtos e já sair de lá com a mercadoria na mão”, comenta Caixeta.
Na capital, a expectativa é que a Black Friday injete R$ 165 milhões no comércio varejista, segundo um levantamento da CDL Goiânia. As projeções de faturamento têm animado lojistas como o empresário Douglas Pires, do ramo de celulares e acessórios para smartphones.
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