A economia goiana cresceu a uma taxa média de 2,8% ao ano entre 2002 e 2021, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (17/11) pelo IBGE. É uma taxa superior a média nacional que, no mesmo período, cresceu 2,1%. Com isto, a participação do Estado no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro passou de 2,6% (2002) para 3% (2021). É a 9ª maior economia brasileira e a 2ª maior do Centro-Oeste.
Em 2021, o PIB de Goiás atingiu R$ 269,6 bilhões, com crescimento de 2,5%, em relação a 2020 (quando caiu 1,3%), primeiro ano da pandemia. Dentre os setores econômicos, a agropecuária e a indústria tiveram variação negativa naquele ano, enquanto o setor de serviços apresentou crescimento.
Já o PIB per capita goiano foi de R$ 37.414,08 em 2021, alta de 18,7% em relação a 2020. Assim, o estado permanece entre as 11 unidades da Federação com os maiores PIB per capita do país. Contudo, Goiás é o único estado do Centro-Oeste com PIB per capita menor que o nacional em toda a série.
Setores
A agropecuária goiana apresentou variação negativa de 2,2% em 2021, em relação a 2020, e participou com 11,4% do valor agregado ao PIB do estado. A queda deveu-se, principalmente, aos desempenhos da agricultura (-2,8%) e da pecuária (-1%).
A Indústria teve queda de 1% em 2021, na comparação com o ano anterior. Houve alta apenas nos segmentos de indústrias extrativas (40%) e da construção (14,8%). Com a queda, a participação deste setor no PIB goiano caiu para 19,7% em 2021. Mesmo assim, a indústria possui a segunda maior participação na economia de Goiás, ficando atrás apenas dos serviços.
O setor de serviços apresentou crescimento de 4,8% em 2021. A principal causa para esse aumento foi o afrouxamento gradativo das restrições de circulação de pessoas decorrente da pandemia de Covid-19.
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