Começou ontem em Goianésia um sistema de rodízio de abastecimento de água provocado pela crise hídrica em Goiás, resultado do período de estiagem prolongada. Para implementar o rodízio transitório, a Saneago montou um esquema de macrozonas – regiões essas que serão abastecidas em ciclos de três dias. A companhia de abastecimento informou que tomou a medida para garantir o abastecimento público da cidade, que já tem vivido nos últimos dias interrupções.
“No entanto, a crise hídrica provocada pelo longo período de estiagem tem comprometido o nível do Ribeirão Anda Só”, que abastece Goianésia, informa a estatal. A Saneago ressaltou que “estas medidas poderão ser alteradas de acordo com a variação de vazão do manancial e, caso ocorra, serão antecipadamente informadas à população”. O prefeito de Goianésia, Leozão do Renatão (DEM), divulgou vídeo na semana passada reclamando da situação.
“Estou consternado com a situação que estamos passando na nossa cidade com a falta de água. Fora das minhas mãos o poder de resolver, estou encaminhando ofício ao presidente da Saneago para que eles tomem providência ou deem uma nota (sic) para quando vão poder resolver esse problema e não deixar faltar por 4 ou 5 dias água nas casas de Goianésia”, afirmou o prefeito. “Não merecemos isto. A Saneago está aqui, ela precisa, sim, dar um respaldo e tomar algumas providências. Não podemos, diante de toda essa crise hídrica, não ter soluções para resolver esse problema que já caminha há muito tempo”.
