O Conselho de Segurança da ONU aprovou ontem uma resolução pedindo que o grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza aceite um plano de cessar-fogo no território palestino proposto pelos EUA e que, segundo Washington já teria anuência de Israel.
Entretanto, após a aprovação, Reut Shapir Ben-Naftaly, uma das principais diplomatas israelenses disse ao conselho que seu país vai continuar a ação militar até que os reféns em poder do Hamas sejam devolvidos e a capacidade do Hamas seja “desmantelada”.
Enquanto grupo islâmico elogiou a resolução, Ben-Naftaly afirmou que os militantes palestinos estão “usando negociações sem sentido para ganhar tempo”.
Três fases
A aprovação no Conselho de Segurança foi uma rara demonstração de consenso entre as grandes potências. Apenas a Rússia se absteve de votar o texto, apresentado pelo presidente americano Joe Biden em 31 de maio.
Como a Autoridade Palestina, que governa parcialmente a Cisjordânia, se mostrou favorável, ficou mais difícil diplomaticamente para Rússia ou China vetá-lo.
A proposta aprovada tem três fases: um cessar-fogo imediato, a troca dos reféns israelenses por prisioneiros palestinos e o fim da guerra em Gaza.
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