Uma boa notícia: a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,37% em maio em Goiânia. É bem abaixo da registrada em abril, de 0,81%. Agora, a má notícia: essa queda pode não se repetir nos meses seguintes. É que a redução foi influenciada, principalmente, pelo fim da tarifa emergencial da energia elétrica e não deverá ter mais peso nos próximos índices. E os demais custos de vida pouco cederam.
No acumulado do ano de 2022, o IPCA de Goiânia já chega a 5%. Nos últimos 12 meses, 12,3%. No Brasil, o acumulado do ano do índice é de 4,78% e a variação dos últimos 12 meses chegou a 11,73%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9/6) pelo IBGE.
O levantamento mostrou que o item que mais pesa na cesta de compras das famílias goianienses com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos é o veículo próprio. Em maio, o item subiu 1,28%. O preço do carro próprio subiu 18 vezes consecutivas, o que justifica o acumulado de 13,9% nos últimos 12 meses.
O segundo item de maior peso é o de combustíveis, que teve a terceira alta consecutiva em maio (0,9%), acumulando 8,1% no ano e 28% nos últimos 12 meses. Completando a lista, o terceiro item com maior peso na cesta de compras das famílias goianienses é aluguel e taxas, com aumento de 0,88% em maio, acumulando 6,99% no ano e 10% em 12 meses.
Saiba mais: inflação em Goiânia tem maior alta desde 2014.