Presidente da Fieg, Sandro Mabel defendeu a permanência da Enel em Goiás. “Tenho uma preocupação muito grande de se trocar a companhia neste momento. A situação energética em Goiás era muito ruim antes da chegada da Enel, que a meu ver faz um bom trabalho. Mesmo com todo esse investimento ainda existe uma deficiência energética muito grande, mas antes da chegada dela estava muito pior. Por isso defendemos que a Enel continue em Goiás”, afirmou em entrevista para a Sagres.
O líder empresarial disse ainda que espera que a Enel não seja vendida e ressaltou os investimentos realizados pela empresa.
“A Enel tem investido o dobro do que ela se comprometeu a investir, ano passado por exemplo, o compromisso era de R$ 1 bilhão, sendo que ela investiu quase R$ 2 bilhões. Não é que o serviço seja ruim, o que precisa ser explicado é que mesmo com todo o trabalho da Enel, ainda existem deficiências, imaginem se não houvesse esse investimento”, frisou Mabel.
Já o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) tem opinião diferente. Voltou a criticar ontem (20/6) a Enel, dizendo que a empresa dificulta o crescimento econômico de Goiás. “Hoje é a pior distribuidora do Brasil. A média sem luz na casa do cidadão é de 18 horas e meia. Isso porque tem lugar que fica três, quatro, cinco dias sem energia”, afirmou.
Caiado disse que acompanha de perto o caso da Enel e a sua tentativa de vender a concessão, após não cumprir as metas estabelecidas.
Filiado ao Republicanos, Sandro Mabel apoia a pré-candidatura de Gustavo Mendanha (Patriota) ao governo de Goiás. Detalhe: Mendanha também tem criticado em encontros políticos e com lideranças ruralistas a qualidade dos serviços da Enel no Estado.