O Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou nesta terça-feira (10/10) a Operação Bad Vibes, contra a pornografia infantil. A ação ocorre simultaneamente em 12 estados, inclusive em Goiás, sob a coordenação do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e mobiliza policiais civis dos estados.
Os policiais cumprem, simultaneamente nos 12 estados, cinco mandados de prisão e de 36 busca e apreensão contra pessoas que comercializavam e consumiam conteúdos pornográficos infantis, em grupos do aplicativo Viber, de mensagem instantânea. O objetivo é apurar a prática dos delitos.
A operação Bad Vibes fez 12 prisões em flagrante e cinco prisões temporárias, em dez estados. As 12 detenções em flagrante foram registradas em Sergipe, Santa Catarina, no Espírito Santo, Pará, Ceará, em São Paulo, no Paraná e em Goiás. Já as cinco prisões temporárias foram no Piauí.
EUA
De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, a ação integrada teve como ponto de partida informações prestadas pela agência da Homeland Security Investigations (HSI), da Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília. Com base em investigações pretéritas levadas a cabo pela agência da HSI em Pretória, da África do Sul, que identificou a participação ativa de brasileiros nesses grupos.
Abuso sexual contra crianças e adolescentes é crime. No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de um a quatro anos de prisão. Para quem compartilhar imagens, a pena varia três a seis anos. Já para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual, as penas variam de quatro a oito anos de detenção.