A Câmara de Goiânia recebeu, no fim do expediente de quarta (29), dois pedidos de impeachment do prefeito Rogério Cruz (Republicanos). Um deles foi protocolado pelo estudante Kairo Vitor Barros e o outro é assinado pelos advogados João Paulo Tavares e Hudson Bollela.
A denúncia de Kairo cita problemas na gestão da Comurg e fatos relacionados com a Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a empresa, além de pontuar que a administração de Cruz não cumpriu o mínimo de investimentos em educação nos primeiros cinco meses de 2021 e 2022.
O mesmo ocorreu em relação à saúde nos meses de janeiro de 2021 e 2022, mas a legislação permite que os percentuais sejam regularizados até o fim do exercício. Os pedidos têm como autores advogados de vereador oposicionista e um estudante que enfrenta ação judicial por furto de três bicicletas.
Além disso, o requerimento do estudante inclui como anexo, aparentemente por engano, um pedido idêntico, em nome de outro solicitante, dando a entender que procurava-se alguém para assinar o documento. As trapalhadas nos pedidos, além da fragilidade nos argumentos, foram exploradas pela Prefeitura e por aliados para apontar “tentativa de golpe”.
CEI da Comurg
O gerente de obras da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Nilton César Pinto, decidiu ficar em silêncio durante seu depoimento, nesta quinta-feira (30/3), na Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga supostas irregularidades na empresa pública. No início da reunião, o vice-presidente da CEI, Welton Lemos (Podemos), em resposta ao advogado de Nilton, Danilo Vasconcelos, disse que o gerente foi convocado na condição de investigado, e não de testemunha. Diante disso, Vasconcelos orientou seu cliente a ficar em silêncio na reunião.
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