Com nove votos favoráveis, contra seis contrários, o terceiro mandato do vereador Romário Policarpo (Patriota) como presidente da Câmara de Goiânia foi judicialmente reconhecido. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (10/8) pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), que julgou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).
O documento questionava a segunda recondução consecutiva do parlamentar ao comando da Casa. Impetrada pelos partidos Democracia Cristã (DC) e Partido Republicano da Ordem Social (Pros), a ADI chegou a passar pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que, na época, no final de 2022, considerou a eleição legal.
Na ocasião, por entendimento do relator, o ministro Dias Tofolli, a responsabilidade da tomada de decisão foi repassada para o TJGO.
Retaliação
Com o terceiro mandato de presidente validado, Romário Policarpo decidiu exonerar todos os indicados do vereador Igor Franco (Solidariedade) para cargos comissionados na mesa diretora da Casa. Segundo o jornal O Popular, ele também pretende cobrar que o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), de quem voltou a ser aliado recentemente, faça o mesmo.
Entre os nomes de Franco no Paço está seu irmão, Diogo Franco, que é secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa.