O volume de atividades turísticas em Goiás caiu 9,2% em março deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. É a sexta queda consecutiva, o que puxou o acumulado em 12 meses para o negativo (-2,9%). Segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE.
No Brasil, as atividades turísticas tiveram pequeno crescimento de 0,2% em março, na comparação com fevereiro. O segmento estava 2,3% acima do patamar de pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 5,3% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014).
Regionalmente, na comparação com fevereiro, cinco dos 12 locais pesquisados registraram expansão, sendo a mais relevante na Bahia (9,8%). Seguida por Santa Catarina (4,5%) e Paraná (2,6%).
Em sentido oposto, São Paulo (-1,6%), seguido por Distrito Federal (-6,2%) e Rio de Janeiro (-0,8%) tiveram os principais recuos.
Serviços
O volume de serviços goianos apresentou discreta queda de 0,2% em março, sendo a oitava queda seguida. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume de serviços caiu ainda mais (-6,3%), primeira queda após 37 altas seguidas.
Com isso, ficou com alta de 4,2% no acumulado em 12 meses. Mesmo assim, a queda de março foi acentuadamente maior que as altas de janeiro (0,5%) e de fevereiro (0,5%), deixando negativo o acumulado no ano (-1,9%).
Já no País, o volume de serviços prestados no país voltou a avançar, registrando expansão de 0,4%. No acumulado para o primeiro trimestre de 2024, frente a igual período de 2023, o setor fechou com crescimento de 1,2%. Nos últimos 12 meses, a expansão é de 1,4%.
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