Pelo andar da carruagem, a aliança para a reeleição do governador Ronaldo Caiado (DEM) em 2022 deve contar mesmo com o MDB e o PSD na chapa majoritária. Mais precisamente com o ex-deputado federal Daniel Vilela (MDB) na vice e o ex-ministro Henrique Meirelles (PSD) candidato ao Senado. É esse o desenho político mais provável hoje, embora a definição mesmo só vai acontecer no próximo ano e até lá cabem reviravoltas.
Confirmado este cenário mais possível, outro nome citado para a chapa, o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), sai a deputado federal, contando com o apoio do MDB em alguns municípios do Sudoeste goiano, sua principal base eleitoral. O senador Luís do Carmo (MDB), que seria um nome natural para a reeleição, também deve concorrer a uma vaga na Câmara.
O ex-prefeito Iris Rezende, um dos entusiastas da aliança do MDB e DEM e que é muito lembrado para o Senado na chapa caiadista, tem mostrado desinteresse em disputar outra eleição e dado sinais de que deve manter sua atuação política restrita ao papel de conselheiro e articulador.
Com a máquina do governo estadual, o capital político do MDB de Daniel Vilela e Iris Rezende e a força financeira e o prestígio de Meirelles, a aliança governista chegaria robusta para o projeto de reeleição de Caiado. Os fatores que ainda podem alterar esse retrato da chapa caiadista são o empenho do prefeito Gustavo Mendanha (MDB) em ser candidato a governador e, no caso do projeto eleitoral de Mendanha não prosperar dentro do MDB e se consolidar a aliança do partido com Caiado, uma súbita disposição de Iris em retomar a carreira política disputando o Senado.