Para universalizar os serviços de abastecimento de água até 2033, Goiás precisa de R$ 1,6 bilhão em investimentos por ano. O problema: em 2019, foram investidos apenas R$ 402 milhões, apenas 25% do necessário para atingir esta meta daqui a 10 anos. As informações são da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon). Mas a boa notícia é que a entidade prevê investimentos de R$ 24 bilhões em saneamento básico nos próximos anos em Goiás. O impacto na economia pode chegar a quase R$ 40 bilhões, desenvolvendo regiões, incentivando a produção de insumos e promovendo a cadeia industrial, de comércio e serviços dos municípios.
“Só na construção civil, o impacto será de R$ 18 bilhões. O efeito dos investimentos é multiplicador, trazendo enormes benefícios econômicos e sociais”, frisou a economista e superintendente técnica da Abcon, Ilana Ferreira, durante evento remoto na Fieg. “Hoje, temos um índice elevado de população atendida por abastecimento de água em Goiás, mas no âmbito de esgotamento sanitário a situação é preocupante. O Estado tem apresentado média inferior à nacional quanto aos investimentos para universalização do serviço”, disse a economista, ao explicar a importância do Estado em estabelecer parcerias com a iniciativa privada para avanço dos investimentos no setor.