As regiões mais tradicionais (ou antigas) de Goiânia têm perdido moradores nos últimos anos. Segundo o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgado nesta quinta-feira (21/3). Que dividiu a capital em 63 subdistritos baseadas nas Unidades Territoriais de Planejamento (U.T.P.).
Ao comparar com o Censo de 2010, a maior redução populacional ocorreu nos setores Santa Genoveva (-39,6%), Cidade Jardim (-28%), Campinas (- 23,6%), Centro (-23,3%), Sul (-21,8%) e Aeroporto (-21,6%).
Em contrapartida, entre 2010 e 2022, os maiores aumentos no número de habitantes ocorreram nos setores Goiânia II (101,8%), Jardim Atlântico (96,6%), Jardim Goiás (90,9%), Parque Bom Jesus (80,3%), Marista (72,6%), Negrão de Lima (69,2%) e Parque Lozandes (63,3%).
Entretanto, o maior destaque foi o crescimento na Zona Rural: aumento de 125,6% no número de habitantes entre 2010 e 2022.
Já as maiores densidades geográficas em 2022 foram registradas nos seguintes setores: Bueno (12.504,5 habitantes por quilômetro quadrado), Negrão de Lima (11.203,6 habitantes), Alto da Glória e Redenção (9.964,6 habitantes), Nova Suiça (9.950,0 habitantes), Oeste (9.102,0 habitantes).
Confira os setores com maior número de habitantes em Goiânia:
- Finsocial: 78.554 moradores
- Zona Rural: 67.570
- Celina Park/Recreio dos Funcionários: 54.004
- Bueno: 53.221
- Parque das Laranjeiras e Jardim da Luz: 50.318
- Baliza – Itaipu: 47.015
- Mutirão e Curitiba: 39.926
- Parque Amazônia: 38.523
- Jardim Novo Mundo: 38.227
- Jardim América: 37.831
- Parque Santa Rita: 34.620
- Novo Horizonte/Faiçalville: 33.484
- Pedro Ludovico/Bela Vista/Jardins das Esmeraldas: 31.969
- Santo Hilário: 31.723
- Jardim Europa: 30.588
Leia também: Goiânia ainda está longe de atingir metas da ONU