O índice de Gini, do rendimento médio mensal real habitualmente recebido em todos os trabalhos, foi de 0,454 no estado de Goiás em 2023. Acima do estimado em 2022 (0,434). Assim, Goiás alcança o terceiro ano consecutivo de alta no índice, após três quedas também consecutivas (2018 a 2020).
O índice de Gini é uma medida de concentração de distribuição de renda e seu valor varia de zero (perfeita igualdade) até um (desigualdade máxima). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (19/4) pelo IBGE.
O valor registrado em 2023 em Goiás é o segundo maior da série, perdendo apenas para o ano de 2012 (0,457). Apesar disso, o índice goiano ficou abaixo da média nacional (0,494), sendo o oitavo menor do país. Também caiu quatro posições na comparação com o ranking de 2022, momento em que possuía o quarto menor índice do Brasil.
Já o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita, que havia caído em 2022, voltou a crescer em 2023 (0,473). Nesse indicador, Goiás também se mantém abaixo da média Brasil (0,518). Contudo, alcançando o sexto menor valor do país.
Renda
O rendimento médio mensal real goiano de todas as fontes foi de R$ 2.960, em 2023, o que representou um aumento de 13,8% em relação ao valor em 2022 (R$ 2.601 a preços médios do último ano, ou seja, valor corrigido pela inflação em 2023).
É o segundo aumento real após quatro quedas seguidas, ocorridas de 2018 a 2021.
Esse rendimento, em 2023, é o maior da série histórica iniciada em 2012, antes o recorde registrado era o rendimento de 2014 (R$ 2.728), e, pela primeira vez, superou o rendimento médio nacional.
Em nível nacional, o rendimento médio mensal real foi de R$ 2.846, 7,5% superior ao ano de 2022 (R$ 2.648). Contudo, a média Brasil não conseguiu superar o recorde registrado no ano de 2014 (R$ 2.850).
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