A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,87% em janeiro em Goiânia. De acordo com o IBGE, é a maior alta para o mês desde 2016, quando o índice variou 1,2% na capital goiana.
Também foi a terceira maior alta do país, ficando atrás apenas de Belo Horizonte (1,10%) e São Luís do Maranhão (1,6%). Em 12 meses, o IPCA acumula aumento de 4,48% na capital goiana.
Culpa de quem? Segundo a pesquisa do IBGE, do grupo dos transportes. Mas especificamente do aumento de 5,1% no preço da gasolina nos postos de Goiânia. Desta forma, o combustível já acumula alta de 19,6% nos últimos 12 meses.
Além disso, também foi registrado aumento de 9,71% nos preços do etanol. Em contrapartida, o óleo diesel caiu 1,67% em janeiro, apresentando variação acumulada negativa de 7,15% em 12 meses.
O grupo alimentação e bebidas também contribuiu para alta da inflação, com aumento de 2,22% no mês.
INPC e construção
Já o INPC de Goiânia registrou alta de 0,88% em janeiro. Ou seja, o aumento dos preços também impactou os mais pobres. Isso devido ao forte peso que os alimentos apresentam para o grupo investigado no INPC (pessoas com rendimentos entre 1 e 5 salários-mínimos).
E o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 0,07% no mês passado em Goiás. O custo goiano da construção, por metro quadrado, subiu para R$ 1.710,25 em janeiro. Sendo R$ 1.015,70 relativos aos materiais e R$ 694,55 à mão de obra.
O custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado passou para R$ 1.725,52 em janeiro. Sendo R$ 1.003,26 relativos aos materiais e R$ 722,26 à mão de obra.
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