Goiás alcançou a menor taxa de pobreza e extrema pobreza de sua série histórica. Segundo boletim divulgado nesta quinta-feira (25/4) pelo Instituto Mauro Borges (IMB). A análise foi baseada na pesquisa do IBGE, divulgada semana passada.
Em 2023, a taxa de pobreza (rendimento domiciliar per capita inferior a R$ 210) foi de 1,3% em Goiás. Enquanto a média nacional ficou em 4,5%.
É a segunda menor taxa de pobreza do Brasil, atrás apenas do Rio Grande do Sul. Goiás teve ainda um recuo de 1,6 ponto percentual na taxa de pobreza, que era de 2,9% em 2022.
Em termos relativos, o Estado teve a segunda maior redução nacional. Isso significa que mais de 110 mil pessoas deixaram a linha de pobreza entre 2022 e 2023.
Pobreza extrema
Goiás também apresentou a menor taxa de extrema pobreza (rendimento domiciliar per capita inferior a R$ 105) do país, com apenas 0,8% da população nessa faixa, enquanto a média nacional foi de 1,7%.
O Estado teve a terceira maior redução percentual do país, na comparação com o ano anterior. Isso significa que mais de 65 mil pessoas saíram da extrema pobreza.
A pesquisa também mostrou que Goiás é o nono Estado referente ao rendimento médio mensal real da população residente, com o valor de R$ 2.960. A média nacional é de R$ 2.846. Os primeiros lugares são do Distrito Federal e São Paulo, com, respectivamente, R$ 4.966 e R$ 3.520.
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