Renúncias fiscais não previstas no Orçamento da União de 2024, aprovada em dezembro pelo Congresso Nacional, podem custar R$ 32 bilhões às contas públicas. A afirmação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que se reuniu com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
“Sempre procuro esclarecer os valores que estão envolvidos. A PEC de R$ 16 bilhões (do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), a renúncia da folha que é mais R$ 12 (bilhões), o benefício aos municípios, que são R$ 4 bilhões. Então, tudo somado, estamos falando de R$ 32 bilhões que não estão previstos no orçamento”, disse.
Haddad vai se reunir nesta quarta-feira (17/1) com o presidente Lula (PT) para discutir a pauta econômica. “Eu não posso prejudicar toda a sociedade brasileira para favorecer um setor. Tenho de encontrar um equilíbrio”, destacou, negando haver tensão com o Congresso.
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